A creatina monohidratada é o tipo mais conhecido e o suplemento mais vendido, sendo que, quase todas as pesquisas realizadas sobre creatina, usaram como base o monohidrato de creatina.

Consiste em um processo onde a creatina é micronizada ou processada mecanicamente para melhorar a solubilidade em água. Em tese, uma melhor solubilidade em água pode melhorar a capacidade do seu corpo de absorver.

Pesquisas experimentais e controladas indicam que a suplementação de creatina, quando ingerida nas dosagens recomendadas, é extremamente segura.

A creatina está fora da lista de substâncias proibidas pelo COI, por isso seu consumo não é considerado como doping.

A suplementação de creatina pode fornecer muitos benefícios potenciais para as mulheres e, na dosagem recomendada pela Anvisa, o seu uso é completamente seguro.

Segundo determinação da Anvisa, a suplementação com creatina só poder ser indicada ao grupo populacional ≥ 19 anos.

A suplementação de creatina, particularmente quando combinada com exercícios, fornece benefícios musculoesqueléticos e de desempenho em adultos mais velhos.

3 gramas por dia.

Este produto não pode ser consumido por gestantes, segundo determinação da Anvisa.

Embora a creatina seja uma substância osmoticamente ativa e existam algumas evidências sugerindo que a suplementação de creatina aumenta a retenção de água nos primeiros 3 dias, estudos incorporando suplementação de creatina por algumas semanas não aumentaram a água corporal total. Portanto, a suplementação com creatina não promove retenção de água

Não há evidências de que a creatina cause desidratação.

Não há evidências científicas que comprovem que a suplementação de creatina cause desidratação e cãibras musculares.

Estudos indicam que a suplementação de creatina, quando ingerida nas dosagens recomendadas, não resulta em dano renal e/ou disfunção renal em indivíduos saudáveis.

Não existe nenhum indício de que a suplementação de creatina aumenta a testosterona total, testosterona livre, DHT ou causa queda de cabelo/calvície.

A creatina tem uma estrutura química completamente diferente, ela não é um esteroide anabolizante.

A suplementação de creatina, quando ingerida nas dosagens recomendadas, é extremamente segura.

Sim, inclusive já foi relatado que os vegetarianos têm reservas de creatina muscular (cerca de 20 a 30%) menores do que os não vegetarianos, tornando este suplemento especialmente útil para esses indivíduos.

Sim, a creatina pode ser tomada com outros suplementos e para ser melhor absorvida, a creatina deve ser ingerida com um alimento fonte de carboidratos

Ainda que a suplementação de creatina tenha sido capaz de beneficiar, principalmente atletas, envolvidos em atividades intermitentes de resistência/potência de alta intensidade e curta duração, há um crescente corpo de evidências sugerindo que a suplementação de creatina também pode fornecer efeitos benéficos para muitas outras atividades.

A creatina participa do sistema fosfagênio, também conhecido como sistema ATP-CP, representa a fonte de ATP de disponibilidade mais rápida para ser usada pelo músculo. A fosfocreatina (PC), assim como o ATP, é armazenada nas células musculares. No sistema fosfagênio, a energia para a ressíntese do ATP provém apenas de um único composto, a fosfocreatina.

Ela inicia seu ciclo de formação no rim, em uma reação envolvendo dois aminoácidos: arginina e glicina. Esta operação, catalisada pela enzima transaminidase, ocorre apenas neste órgão. Posteriormente, a creatina completa sua síntese pela adição de um grupo metil fornecido a partir da metionina (S-adenosilmetionina). Esta reação ocorre no fígado. A creatina assim formada, fora do músculo, é então distribuída para os diversos tecidos do organismo através do sangue.

Nos músculos, a creatina é armazenada na forma de fosfocreatina, que é uma molécula de creatina energizada. Quando ocorre a contração muscular, a fosfocreatina é quebrada para regenerar a molécula de ATP, que é a principal fonte de energia para a contração muscular de alta intensidade e curta duração.